domingo, 28 de junho de 2015


Direcionadores para uma Política Pública de Inclusão Digital e Comunicação Comunitária
Instrumentos para o fortalecimento da participação social e popular
  1. Integrar as ações de Inclusão Digital e de Rádios Comunitárias para o fortalecimento da organização e participação social, combinados com a aplicação, acompanhamento e monitoramento de políticas públicas dirigidas prioritariamente à juventude. #ParticipaçãoSocial;
  2. Dinamizar a cultura da participação social e estimular a criatividade popular, promovendo a geração e valorização do conhecimento local e de tecnologias para a inclusão e transformação social, por meio de ferramentas audiovisuais e de trocas em rede pela Internet, como uma nova abordagem e papel devem ser atribuídos aos telecentros e rádios comunitários. #TecnologiaSocial;
  3. Rearticular investimentos em infraestrutura na rede de inclusão digital brasileira, já mapeada pelo Programa Telecentros.BR, além de investimentos nas rádios comunitárias e em outras iniciativas populares autônomas de comunicação. #InfraestruturaComunitária;
  4. Estabelecer suporte tecnológico de acesso à internet, por meio da distribuição pelo governo federal de sinal de Banda Larga, tanto para servir ao centro comunitário onde está instalado o telecentro ou a rádio comunitária, como também para o fornecimento de sinal à comunidade local. #InternetParaTod@s;
  5. Promover o suporte e organização da rede de computadores das unidades comunitárias por meio de um conjunto de centros de recondicionamento de computadores (CRC) e unidades de metarreciclagem de equipamentos eletroeletrônicos, que também serão os fornecedores e disseminadores de novas tecnologias de reutilização e reciclagem de resíduos e componentes, gerando novo valor e conhecimentos com os produtos reprojetados e conectados à internet – Internet das Coisas, com aplicações e softwares livres. #ConhecimentoLivreCompartilhado;
  6. Intensificar o desenvolvimento de aplicativos e APPs como uma nova linguagem livre nos espaços de produção comunitária, colocando os telecentros não mais como espaços do ABC digital, mas sim como laboratórios/fábricas de criação de códigos de computador, soluções gráficas e audiovisuais, para encontrar soluções aos problemas concretos da comunidade. #CriatividadePopular;
  7. Fomentar o desenvolvimento de novos conteúdos e soluções digitais contribuindo para a criação de um novo ciclo econômico local, a partir da criatividade da juventude. Esse fluxo de negócios pode gerar forte interação entre os agentes econômicos locais. As necessidades de cooperativas e associações comunitárias poderão ser atendidas pelos espaços multimídia (novo telecentro) de criação digitais, gráficas e audiovisuais, gerando trabalho e renda de forma solidária. #EconomiaSolidária;
  8. Incentivar a geração de conhecimento e o compartilhamento de informação de interesse do cidadão e da comunidade, contribuindo para a geração de produtos comunicacionais que serão disseminados a partir dos telecentros e das rádios comunitárias, a partir da gestão e tratamentos de Dados Abertos obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, Lei 12.527/2011. O conhecimento sobre o território, o local, o município será a matéria prima para a geração de oportunidades de negócios sociais e para o desenvolvimento sustentável. #DadosAbertos;
  9. Construir rede de pessoas e lideranças comunitárias, por meio dos telecentros e rádios comunitárias, que poderão estar conectadas de acordo com os interesses ou afinidades entre os grupos sociais, como redes de quilombolas, hip-hop, economia solidária, povos indígenas, bancos comunitários, música, entre tantos outros.
  10. Contribuir para o controle social, à gestão comunitária e ao monitoramento do efetivo investimento de recursos destinados às políticas públicas aplicados no território, constituindo redes locais organizadas em territórios da cidadania, microrregiões ou por municípios. Essas redes poderão promover o acompanhamento da execução das obras do PAC, dos financiamentos públicos, do orçamento municipal, dos investimentos na saúde e educação, entre outros. Como toda rede, haverá descentralização, mas o conhecimento compartilhado e os interesses pela coisa pública serão o norteador e aglutinador das diversas redes. #RedesEmRede.
ARTICULAÇÃO – REDE – PARTICIPAÇÃO
CONHECIMENTO – CULTURA DIGITAL
COMUNICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO